segunda-feira, 7 de novembro de 2016

LA LLORONA



La Llorona talvez seja a mais famosa lenda mexicana. É tão marcante para os naturais deste país que, mesmo descendentes de imigrantes vivendo nos Estados Unidos da América e no Canadá, afirmam ter visto La Llorona nas margens dos rios.

Existem várias versões da mesma lenda, porém a mais difundida é a que remonta ao século XVI, quando os moradores da Cidade do México se refugiavam em suas moradias durante a noite. Isto se dava, especialmente, com os moradores da antiga Tenochtitlan, que trancavam suas portas e janelas, e todas as noites eram acordados pelos prantos de uma mulher que andava sob o luar, chorando (daí o nome, que significa "A Chorona"). Este fato teria se repetido durante muito tempo.

Aqueles que procuraram averiguar a causa do pranto, durante as noites de lua cheia, disseram que a claridade lhes permitia ver apenas uma espessa neblina rente ao solo e aquilo que parecia-se com uma mulher, vestida de branco com um véu a cobrir o rosto, percorrendo a cidade em todas as direções - sempre se detendo na Plaza Mayor, onde ajoelhava-se voltada para o oriente e, em seguida, levantava-se para continuar sua ronda. Ao chegar às margens do lago Texcoco, desaparecia. Poucos homens se arriscaram a aproximar-se do espectro fantasmagórico - aqueles que o fizeram sofreram com espantosas revelações, ou morreram.

Em 1933 este mito, na versão que narra a história de la Malinche (indígena que serviu de intérprete e foi amante de Fernando Cortez), foi levado às telas, num filme mexicano intitulado La Llorona, estrelado por Virginia Zurí.

YEHREN



O Homem Selvagem ou Yehren é uma antiquíssima criatura lendária da China central e do sul. Em torno do século III a.C. o poeta Qu Yuan teria escrito um poema sobre o "monstro das montanhas". Gigante e peluda, sua pelagem seria marrom ou vermelha. Ao contrário do Yeti, não há nenhuma suposta fotografia do Yehren, embora muitas de suas pegadas tenham sido registradas.

Além dos muitos relatos, alguns dos quais incríveis, incluindo o do biólogo Wang Tseling, que em 1940 conta ter examinado um Yehren fêmea morto a tiros pelos locais; ou o de que soldados chineses no Himalaia teriam comido a carne de um Yeti em 1962, a primeira evidência física relevante do Yehren chinês foi analisada em 1980. Em 1957 aldeões da montanha Jiolong teriam matado um “homem-urso” e um professor de biologia local conservou suas extremidades. O exame por Zhou Guoxing das mãos e pés preservados apontou que pertenceriam a um macaco, embora enorme e possivelmente de um “primata desconhecido”, apesar de não ser compatível com uma criatura de dois metros de altura.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

BRUXA DOS BELL



A Bruxa dos Bell ou a Assombração da Bruxa dos Bell é uma lenda do folclore do sul dos Estados Unidos sobre um poltergeist que envolve a família Bell em Adams no Tennessee.

Segundo a lenda, a primeira manifestação da assombração aconteceu em 1817, quando John William Bell Sr. encontrou um animal estranho num campo de milho na sua quinta em Robertson County, em Red River, perto de Adams, Tennessee. O animal, que John descreveu como tendo o corpo de um cão e a cabeça de coelho foi morto por ele a tiro. Mais tarde a família Bell afirmou ouvir o som de alguém a bater à porta e ruídos nas paredes exteriores da casa. Os ruídos acabariam por passar para dentro de casa. Algum tempo depois de os barulhos começarem, Betsy Bell, o membro mais novo da família, disse ter sido atacada por uma força invisível. Com o tempo o poltergeist ter-se-à fortalecido, movendo vários objetos pela casa, falando e tendo conversas com a família e convidados. Identificou-se como "Kate Batts", uma vizinha dos Bell que John terá incomodado de alguma forma.

Quando era mais velho, John sofria frequentemente de espasmos faciais que o deixavam sem fala. Morreu no dia 20 de Dezembro de 1820. Perto do seu corpo foi encontrado um pequeno frasco com veneno muito forte que terá ingerido. Quando deram a provar um pouco do liquido que estava no frasco ao gato da família, o animal morreu. A família queimou depois o frasco na lareira.

A versão da lenda contada por Pat Fitzhugh afirma que algumas pessoas acreditavam que o fantasma tinha regressado à casa em 1935, o ano em que tinha dito que o faria ("cem anos e mais sete" depois de 1828) e passou a residir na antiga casa dos Bell. Outros dizem que nesse ano não aconteceu nada fora do normal aos descendentes de Bell nem à comunidade que os rodeava.

VERME DA MONGÓLIA



O verme-da-mongólia, allghoi, orghoi ou khorkhoi (хорхой) é uma criatura venenosa de existência não provada que habitaria o deserto de Gobi, na Mongólia. Há vários relatos de nômades do deserto durante muitos anos sobre este verme gigante.

Supostamente, o verme-da-mongólia teria entre 0,60 e 1,50 metro de comprimento, com o corpo inteiramente vermelho, seria altamente agressivo e liberaria um veneno amarelo muito forte. O verme supostamente teria um corpo com muitos espinhos e teria a capacidade de emitir descargas elétricas .

Ivan Mackerle, um explorador da República Checa tentou fazer com que o verme viesse à superfície usando explosivos, mas não teve sucesso. Tentou novamente em 2004, fotografar o verme de um avião, mas não achou nada.

FUTA-KUCHI-ONNA



Futa-kuchi-onna  é um youkai (classe de criaturas sobrenaturais do folclore japonês que inclui demônios, monstros e espíritos) . Caracterizam-se por terem duas bocas, a normal e uma outra na nuca, por debaixo do cabelo, onde o crânio da mulher se divide, formando lábios, dentes e língua, criando uma segunda boca.

Na mitologia japonesa e no folclore, a futa-kuchi-onna pertence à mesma classe de histórias que a rokurokubi, kuchisake-onna e a yama-uba, mulheres amaldiçoadas ou com doenças sobrenaturais que as transforma em youkai. A natureza sobrenatural das mulheres nestas histórias é geralmente mantida em segredo até o último minuto, quando o sua forma verdadeira é revelada.

A boca extra exige comida e se não for alimentada, grita e causa grande dor à mulher. Finalmente o cabelo da mulher começa a mover-se à semelhança de serpente, permitindo que a boca se alimente.

Uma futa-kuchi-onna é uma mulher que deixa o filho de um casamento anterior de seu marido morrer de fome enquanto alimenta sua própria prole; presume-se que o espírito da criança negligenciada aloje-se no corpo da sua madrasta para vingar-se. Em outra versão da história a boca extra é formada quando uma mulher é ferida acidentalmente na cabeça pelo machado de seu marido enquanto ele corta madeira e a ferida não se cura.

Outra versão ainda diz que a futa-kuchi-onna é uma mulher que nunca come, procurada como esposa por um homem avarento. Enquanto nenhum alimento passa através de seus lábios normais, a boca na sua nuca consome duas vezes o que outra consumiria.

A versão mais comum da história de uma futa-kuchi-onna diz que em uma pequena vila vivia um homem avaro que mantinha-se solteiro por não poder pagar pelo alimento de uma esposa. Um dia ele encontrou uma mulher que não comia a qual tomou por esposa imediatamente. Como nunca comia e ainda trabalhava duro, o velho ficou muito satisfeito com ela, mas por outro lado, notou que seus estoques de arroz estavam diminuindo. Um dia o homem fingiu sair para o trabalho, mas permaneceu escondido para espionar sua esposa e viu horrorizado seus cabelos levarem o arroz até a boca na nuca dela como tentáculos.

GASHADOKURO



Gashadokuro é um youkai, uma criatura da mitologia japonesa, descritos geralmente como esqueletos gigantes, geralmente quinze vezes maior do que o normal. Gashadokuro parece com um humano, ele agarra e morde seus oponentes a menos que fugiam bem rápido. Gashadokuro é criado a partir dos ossos das pessoas que morreram de fome.


ROKUROKUBI



O Rokurokubi é uma criatura do folclore japonês. Durante o dia eles tem uma aparência humana, mas durante a noite eles ganham a habilidade de esticar o pescoço, alcançando uma grande altura. Eles também podem mudar a face para uma face de oni (ogro) para espantar os mortais mais facilmente. 

Durante o dia, os rokurokubi aproveitam a forma humana para viver sem ser notado pelos humanos. Vários rokurokubi se acostumam a viver na sociedade mortal, criam planos e escondem suas formas demoníacas. Eles são metamorfos por natureza, e geralmente não resistem e espionam a vida dos humanos. Algumas vezes os rokurokubi revelam sua forma verdadeira para os alcoólatras, bobos da corte, pessoas dormindo, ou cegos. Alguns aumentam seus pescoços enquanto dormem como uma ação involuntária.

Em algumas lendas, rokurokubi são pessoas normais que foram transformadas pelo karma ou por quebrarem vários conceitos budistas. Em outros contos os rokurokubi comem pessoas e bebem sangue humano.

Tanuki as vezes imitam rokurokubi quando estão pregando peças nas pessoas.