quinta-feira, 3 de novembro de 2016

REI DOS RATOS



Rei dos ratos é um termo que determina um fenômeno lendário em que um certo número variante de ratos ficam presos uns aos outros pela cauda, colados por sangue, sujeira, gelo, excrementos ou simplesmente enlaçados. Supõe-se que os roedores unidos dessa forma cresçam ao mesmo tempo, experimentando uma calcificação nos ossos da cauda que acaba fundindo os animais para sempre. O número de ratos do fenômeno varia, mas rei dos ratos formados naturalmente por muitos ratos são raros. O fenômeno é particularmente associado a Alemanha, onde um maior número de casos foi relatado.

O mais antigo relato de um rei dos ratos data de 1564.

Pretensas espécimes de reis dos ratos são mantidas em alguns museus. O museu de história natural Mauritianum, em Altemburgo, Turíngia, exibe o maior rei dos ratos mumificado conhecido, com um total de 32 ratos entrelaçados, que foi encontrado em 1828 numa chaminé de um moinho em Buchheim.

Imagens de raio-X de um rei dos ratos descoberto em 1963 pelo fazendeiro P. van Nijnatten em Rucphen, Países Baixos, como publicado pelo criptozoologista M. Schneider, consistindo de sete ratos, exibia formações de calos nas fraturas das caudas, o que indicaria que os animais sobreviveram por um período extenso de tempo com as caudas enroladas.

O fenômeno pode ter escasseado quando o Rato-marrom (Rattus norvegicus) substituiu o Rato-preto (R. rattus) no século XVIII. Os avistamentos tem sido esporádicos na era moderna; o caso mais recente sendo a descoberta numa fazenda na região de Võrumaa, na Estônia em 16 de janeiro de 2005.

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